O vento soprava forte
aqueles dias, todas as coisas estavam em silencio. Aguardado por um sinal que
talvez nunca chegasse tudo o que se sentia antes estava esgotado e o medo de
sentir novamente se misturava com a confusão que se passava em sua mente. Por
vezes a raiva vinha à tona, por vezes o choro tentava se tornar real, mas não
passava de uma mera lembrança controlada por sua mente vazia. Próximo ao Vale
de sonhos tudo se tornava mais profundo, a medida que se aproximava as arvores
iam desaparecendo e mostrando sua real natureza e no fim do vale existia um
lado de águas cristalinas, diziam os antigos que em noites sem estrelas a
verdade virá a tona para todo aquele que parar de tentar ver a luz brilhar na
superfície, que a verdadeira luz é aquela que não precisa ser vista e sim a que
temos medo de enxergar por não estar lá. E foi assim que o sábio se afogou ao
tentar nadar, pois esse não era o objetivo, ele tentou encontrar respostar e
tudo o que obteve foram reflexos da verdade e assim se perdeu a esperança pois
o que o sábio não consegui entender era que ela nunca esteve perdida, nunca
esteve escondida, só precisava ser entendida, pois a verdade muitas vezes
significa apenas uma mentira.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
sábado, 5 de janeiro de 2013
Perfeitamente Imperfeito
Me pergunto em que momento o mundo parece perfeito e em que momento esse perfeito se desfaz... Talvez em uma conquista realizada, um novo dia ao amanhecer, a vitória daquele super herói ou vilão preferido por você, um dia inteiro fazendo o que bem entender, um filme para ver no cinema, um encontro com os amigos...
Estive pensando em tudo aquilo que acontece por acaso e no que não acontece, estive imaginando a minha completa falta de inspiração para qualquer coisa que eu pretenda fazer e vejo que me perco cada vez mais naquilo que não sei o que pode ser ou vai ser. Me vejo tentando entender o que há de errado e onde estão os momentos que a pouco eram perfeitos, não encontro a razão do momento perfeito, ele se desfaz como fumaça e na neblina tudo o que vejo é a formação de uma tempestade rotineira de confusões para onde me vejo correndo todo o tempo, tentado fugir daquilo que não sei, e eu realmente não sei o que me faz sentir assim, mesmo que tudo seja perfeito...
Estive pensando em tudo aquilo que acontece por acaso e no que não acontece, estive imaginando a minha completa falta de inspiração para qualquer coisa que eu pretenda fazer e vejo que me perco cada vez mais naquilo que não sei o que pode ser ou vai ser. Me vejo tentando entender o que há de errado e onde estão os momentos que a pouco eram perfeitos, não encontro a razão do momento perfeito, ele se desfaz como fumaça e na neblina tudo o que vejo é a formação de uma tempestade rotineira de confusões para onde me vejo correndo todo o tempo, tentado fugir daquilo que não sei, e eu realmente não sei o que me faz sentir assim, mesmo que tudo seja perfeito...
domingo, 23 de dezembro de 2012
Anything For You...
... tudo começa pelas reticências, é claro quando a ideia ou que o que se quer dizer não é tão simples quanto eu queria que fosse, simples o bastante para se ter uma conversa descente e falar claramente, agora reticências pode dizer, pense o que quiser...
Me volto a minha indiferença de não ser clara, me proponho o sarcasmo por pura diversão, me torno cruel por ocasião, realmente sou má por querer e escolher ser assim, só não entendo porque apesar de todo o meu esforço o meu "tanto faz" não me convence... No fundo eu só quero dizer desculpe... desculpe por querer ser assim, desculpe por fazer isso com você, eu não queria sentir (com toda franqueza), mas não posso evitar essa culpa que sinto pelo seu momentâneo estado de desolação. Eu queria poder fazer realmente alguma coisa por você, dizer o sinto que deveria dizer, mas não consigo deixar de ser indiferente, simplesmente por ter me acostumado a agir assim, mesmo sabendo que eu posso acabar te magoando...
Acabo de chegar a conclusão de que estou escrevendo isso para justificar aquilo que vou continuar a ser, e isso não faz sentido algum...
Ps: Vislumbres de um passado distante.
Ps: Vislumbres de um passado distante.
DEJECT
Preface
The road ahead was long, too long however he was not afraid, that was his destiny and he would do nothing to change it.
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